sexta-feira, 30 de maio de 2008

Despedir quem reclama o seu?


A barbárie parece ter chegado à Fapobol de Mindelo.

Não bastava já a penalização pelos salários não serem pagos a horas, e a administração ameaça agora despedir aqueles que reclamaram o que é seu, ou seja, os salários vencidos e o não cumprimento da palavra dada de que os mesmos seriam pagos na data estipulada pela própria administração.

São 12 os trabalhadores, os mais combativos já se vê, que dava jeito ao administrador ver fora da fábrica que administra mal e que a coloca perto da falência.

Manuel Pinto de Sousa é certamente dos que acha que o código do trabalho deveria permitir despedir ao seu belo prazer, pois assim evitaria o incómodo de ter de ir a tribunal e justificar a sua prepotente e inqualificável atitude que certamente não passará.

É por estas e por outras, que os trabalhadores e sindicatos não podem aceitar o código de trabalho do governo Sócrates e devem continuar a lutar por manter as garantias de não despedimento sem justa causa.

Se mesmo com esse princípio, as coisas são como este exemplo mostra, como seria o livre despedimento com atitudes como a deste administrador.





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