sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Maconde: ameaça de encerramento coloca 600 postos de trabalho em risco

Maconde, empresa têxtil de Vila do Conde, pode fechar as portas. Os 583 trabalhadores (412 são mulheres) podem ficar sem emprego, caso a empresa não consiga garantir cerca de seis milhões de euros, necessários para a conclusão do processo de reestruturação em curso. A Maconde chegou a empregar mais de dois mil trabalhadores, mas em 2002 começou a encerrar unidades, as últimas das quais no ano passado, em Braga e na Póvoa do Varzim. O sindicalista Domingos Pinto afirma que o problema vem de longe e aponta o dedo à gestão da unidade. "A empresa não pode viver de trabalhar a feitio para Inglaterra como qualquer fabriqueta de esquina".

A informação de que a Maconde pode encerrar foi dada, ontem de manhã, pelo presidente da Câmara de vila do Conde, Mário de Almeida. "Estou preocupado, mas hoje [ontem] deu-me a impressão de que há alguma hipótese. A Administração diz que a empresa é viável e tem encomendas. Só não tem liquidez. Os contactos que fiz com o BCP e com o Governo deixaram-me alguma esperança. Mas, se não houver acordo muito em breve, a situação vai complicar-se", explicou o autarca ao Jornal de Notícias.

Menos confiante está Domingos Pinto, do Sindicato Nacional dos Profissionais da Indústria e Comércio de Vestuário e de Artigos Têxteis. O sindicalista garante que a empresa precisaria de 25 milhões de euros para concluir a reestruturação, para além dos 32 milhões que detém de dívidas.

O sindicalista afirmou ao JN , que o impasse "já era esperado". "A empresa não pode viver de trabalhar a feitio para Inglaterra como qualquer fabriqueta de esquina", criticou Domingos Pinto, que vê, como única saída para a empresa, a aposta na marca própria, a Oxford. Quanto à situação actual da Maconde, o sindicalista lembra que, dos 200 a 300 trabalhadores que aceitaram a rescisão amigável aquando do encerramento das unidades fabris de Braga e da Póvoa, já há "quem esteja sem receber há mais de seis meses".

Já em Março do corrente ano, os trabalhadores manifestaram a sua insegurança face a uma empresa que durante o último ano foi encerrando algumas das suas unidades fabris em vários pontos do País, procedendo mesmo à extinção de postos de trabalho, além de no total ter vendido 42 dos estabelecimentos que possuía. Tal faria parte do plano de reestruturação do grupo, decidido no início de 2006, e que incluía a transferência de lojas Macmoda, Tribo e Zona Franca para três insígnias do grupo Sonae.

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

MACONDE COM FUTURO PREOCUPANTE



Mais uma vez os trabalhadores portugueses, e neste particular os de Vila do Conde e da Póvoa de Varzim, sentem-se ameaçados. De Empresa de Referência, a Maconde, passou num ápice ao Risco de Encerrar; Isto depois de receber do estado avultadas verbas para formação profissional.

Como explica o Governo do Partido Socialista, as promessas efectuadas no decorrer da Campanha Eleitoral?

Como explica o Governo que tenhamos atingido dois anos depois da sua posse, a maior taxa de desemprego dos últimos 20 anos ?

Será que a promessa Eleitoral inscrita nos cartazes do seu partido tinha um erro e afinal, o que se prometia eram 150 mil novos desempregados?

Porque aquilo que se constata, é que o desemprego se acentuou em resultado da destruição de empregos e não da procura de primeiros empregos.

As mulheres continuam também a ser as mais atingidas 412 no caso ( 9 % da taxa de desemprego ).

No Caso vertente da Maconde, sem garantias de apoio financeiro por parte da banca, a empresa vilacondense corre “ sérios riscos de fechar a porta “. E quem é a Banca?

Nada mais nada menos que o BCP e a Caixa Geral de Depósitos que não se mostram receptivos a um apoio financeiro.

Qual é a politica do governo nesta matéria?

É a política do Show-off para fazer esquecer a arbitrariedade nas empresas.

É a governamentalização total.

Segundo o Partido Socialista, “ infelizmente o Código do Trabalho desequilibrou as relações sociais no mundo do trabalho sem responder a alguns dos problemas fundamentais dos nossos dias (...) ”.

Aquilo que era um “ desequilíbrio “ nas relações de trabalho de Bagão Félix deixou de ser com Vieira da Silva. O que o Governo fez até agora foi uma alteração cirúrgica relativa á caducidade das convenções colectivas, cedendo claramente às exigências dos patrões.

Este estado de coisas surge também depois de sucessivas administrações da Maconde terem depauperado o seu vasto património.

O Bloco de Esquerda de Vila do Conde e Póvoa de Varzim, manifesta também grande apreensão pelo silêncio de Macedo Vieira, já que grande parte dos trabalhadores da Maconde são poveiros.

Por tudo isto o Núcleo de Vila do Conde e Póvoa de Varzim, vem desta forma solidarizar-se com os trabalhadores e trabalhadoras da Maconde, e irá conjuntamente com os seus deputados responsabilizar o Governo do Partido Socialista por mais este possível aumento do desemprego exigindo medidas por forma a atenuar o sacrifício de cerca de seis centenas de homens e mulheres vilacondenses e poveiros.

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Jornadas das Alterações do Clima

Ninguém se pode esconder das alterações do clima

De Julho a Setembro de 2007, o Bloco de Esquerda vai realizar as jornadas das alterações do clima. As jornadas terão início no dia 14 de Julho em Setúbal, com uma iniciativa subordinada ao tema "Novas e Velhas Pressões no Litoral" e encerrarão com uma Conferência Internacional no dia 22 de Setembro em Lisboa.
Acede aqui ao cartaz em pdf
Para mais informação, contacta-nos em

jornadas.ambiente@bloco.org








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JORNADAS DAS ALTERAÇÕES DO CLIMA


"Ninguém se pode Esconder das Alterações do Clima"



próximas iniciativas:

8 Setembro I Alentejo I Desertificação e Interioridade
11h00 Visita à barragem do Alqueva
15h00 Colóquio


14 Setembro I Aveiro I Energia e Agrocombustíveis
21h00 Projecção de filmes e debate na Praça do Peixe
22h00 Concerto na Praça do Peixe


15 Setembro I Porto I Eficiência Energética
10h00 Visita a edifício eco-eficiente, cooperativa de habitação na Senhora da Hora -Ponte da Pedra
15h00 Acção de rua
18h00 Projecção de filmes


18 Setembro I Coimbra I Direito aos Transporte Públicos
14h00 Pontos negros da poluição da baixa de Coimbra até apeadeiro da Lousã
17h30 Comício


21 Setembro I Lisboa I Mobilidade Urbana Sustentável
16h00 Festa de rua
20h00 Concerto e Comício


22 Setembro I Lisboa I Conferência Internacional sobre Alterações do Clima