quarta-feira, 30 de maio de 2007

Greve geral teve impacto, apesar das ameaças do governo


Esta quarta feira o dia ficaria marcado pela greve geral anunciada pela CGTP. Mas apesar dos apelos, apesar da situação que os portugueses vivem, a esmagadora maioria fez ouvidos de mercador ... lamentavel é o minimo que se pode dizer; Fazemos agora um ponto de situação da paralisação na Póvoa e em Vila do Conde, depois de ouvirmos as rádios locais;

Na Escola Secundária Eça de Queirós, a partir das 10h05 foram suspensas todas as actividades lectivas, excepto as que envolviam avaliação ( testes). E assim foi ao longo do dia, por falta de pessoal docente, e não só. Faltaram 11 professores, 7 funcionários administrativos e 18 auxiliares de acção educativa… Na escola Secundária Rocha Peixoto não houve aulas. A falta de 18 auxiliares de acção educativa e de 16 professores levou à suspensão das actividades lectivas.
No Agrupamento Vertical de Escolas Dr. Flávio Gonçalves, sede incluída, de um total de 139 professores, 23 fizeram greve, sendo que 16 dão aulas na escola sede, onde faltaram também 7 funcionários.




Por Vila do Conde, escola EB 2/3 Frei João também não houve aulas…Tudo porque dos 21 auxiliares só 2 se apresentaram ao serviço. Quanto a pessoal administrativo, faltam todos os 10, o que impossibilitou a abertura da secretaria. Por esse mesmo motivo, o Conselho Executivo não conseguiu fornecer o número dos professores que fizeram greve.
Na Escola Secundária José Régio, faltaram 23 professores e 3 auxiliares de acção educativa. São dados fornecidos á Rádio Onda Viva pelos respectivos concelhos executivos.

No Centro Hospitalar Póvoa/Vila do Conde, segundo dados da administração a adesão à greve, no geral, situou-se nos 20%, sendo que o sector da enfermagem paralizou a 75%. No centro de saúde da Póvoa de um total de 113 trablhaores 25 aderiram ao protesto. O funcionamento da repartição de Finanças não foi afectado uma vez que os trabalhadores não fizeram greve.
Da Segurança Social e Correios não foram fornecidos quaisquer dados relativos ás adesões á greve, mas pelo que se viu nos CTT a adesão deveria ter sido escassa. No tribunal da Póvoa : de 40 funcionários 16 fizeram greve. Na Câmara Municipal da Povoa a adesão à greve situou-se nos 7, 5%.
No sector privado, segundo dados da União de Sindicatos do Porto, registo para uma adesão de 60% na empresa de transportes públicos Linhares e de 50% por cento na Fapobol.



Carvalho da Silva, secretário geral da CGTP, considerou que os trabalhadores responderam com coragem e a greve geral tem grande impacto no país, apesar das ameaças do governo e dos exagerados serviços mínimos, impostos aos trabalhadores em violação do direito à greve, nomeadamente nas empresas de transportes. Para o governo a greve teve "impacto limitado" e foi "uma greve parcial", conforme declararam, em conferência de imprensa, os secretários de Estado do Emprego e da Administração Pública. O secretário-geral da CGTP, em resposta, afirmou: "Este Governo não governa para as pessoas, governa para os números", e salientou que "o Governo e as entidades privadas sempre tentaram minorar os efeitos das greves". A greve geral paralisou inúmeras empresas, como Lisnave, Unicer, Estaleiros Navais de Viana do Castelo, Cimianto.
No sector dos transportes, o Metropolitano de Lisboa e a Transtejo paralisaram por completo, porque os trabalhadores não cumpriram os serviços mínimos que as administrações lhes queriam impor. Na Carris a adesão foi baixa.
Na saúde, nos serviços de recolha de lixo e em muitos sectores da administração pública a greve foi muito significativa, apesar das ameaças de registo electrónico feitas pelo governo.
Na administração local a adesão supera os 90% em todo o país. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) a greve teve grande impacto "na grande maioria das autarquias do país, bombeiros, escolas, creches, jardins de infância e empresas municipais, apesar de se terem registado algumas tentativas de coacção e violação do direito de greve".
No sector da educação a Fenprof considerou que houve uma expressiva adesão dos docentes. Mesmo segundo os números do governo, mais de 800 escolas fecharam.







sexta-feira, 18 de maio de 2007

2007: Ordem para FECHAR


Hoje o núcleo do BE fez distribuição do jornal de Março na feira semanal de Vila do Conde.

O GOVERNO ESTÁ A FAZER PONTARIA AO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE:
  • FECHO DE MATERNIDADES;
  • URGÊNCIAS E ATENDIMENTOS PERMANENTES;
  • AUMENTO DOS MEDICAMENTOS E NOVAS TAXAS MODERADORAS.

A SAÚDE NÃO É UM NEGÓCIO. TEM RAZÃO QUEM PROTESTA.


O GOVERNO ESCOLHEU O SEU ALVO: O SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE:
  • COM O PREÇO LIVRE, O DOENTE É QUE PAGA

O BLOCO PROPÔS:
  • PREÇOS MÁXIMOS DE VENDA DOS MEDICAMENTOS NÃO SUJEITOS A RECEITA MÉDICA.

PS e PSD votaram contra

  • DISPENSA DE MEDICAMENTOS PELAS FARMÁCIAS DOS HOSPITAIS DO SNS AOS DOENTES DA CONSULTA EXTERNA E DA URGÊNCIA.

PS votou contra





CORRUPÇÃO, DEMOCRACIA E TRANSPARÊNCIA

EM PORTUGAL, A CORRUPÇÃO É UM SISTEMA DE PODER INSTALADO QUE CONCEDE VANTAGENS PRIVADAS ILEGÍTIMAS.

O PS RECUSA ENDURECER O COMBATE À CORRUPÇÃO. MESMO QUANDO AS PROPOSTAS VÊM DA SUA BANCADA.


O BLOCO PROPÕE:

Em caso de reclassificação de terrenos, a diferença entre o valor anterior à reclassificação e o valor de venda posterior é considerado “mais-valia urbanística” e deve reverter para o Estado. No caso em que a reclassificação decorre de obras públicas, a cativação pelo Estado deve ser de 50%. A receita assim obtida seria redistribuída pelas autarquias, através do Fundo Social Municipal.

obtenha o boletim "BLOCO de MARÇO" em .PDF



30 de Maio GREVE GERAL



A CGTP convocou para o próximo dia 30 de Maio uma greve geralnacional de protesto contra as políticas


Há uma analogia para a situação em Portugal: Para uns o banquete para outros as migalhas. Senão Vejamos:




  • O poder de compra dos trabalhadores por conta de outrem registou em Portugal durante o ano passado a maior descida dos últimos 22 anos.

  • Os rendimentos dos 20% portugueses mais ricos são 8,2 vezes superiores aos dos 20% mais pobres. O fosso entre os mais ricos e os mais pobres é o mais elevado da Europa.

  • Os salários médios têm diminuído e a pobreza regista dos maiores índices da UE. Quase 4 milhões de portugueses vivem em risco de pobreza antes das transferências sociais. Portugal é o país da União Europeia, é onde é mais difícil ultrapassar a situação.

  • Os salários de gestores de grandes empresas triplicaram nos últimos cinco anos. Em 2005, em média, cada administrador ganhou perto de cinco milhões e 600 mil euros. E, cada gestor executivo recebeu mais de quatro milhões e 300 mil euros.

  • O número de empresas que declarou lucros só representava 51% do total. A fuga ao fisco, pelos mais ricos, continua.

  • Os lucros da banca sobem todos os anos. As taxas de juro e a inflação também.

O desemprego e a precariedade continuam a dominar

  • O desemprego voltou a subir, agora para o valor mais alto dos últimos 20 anos. 458,6 mil pessoas fizeram procura activa de emprego, querem trabalho mas não o conseguem encontrar.

  • Este governo fez crescer a instabilidade laboral e a precariedade. Os precários ganham menos 26% do que os efectivos.

  • Com as novas regras o subsídio de desemprego é agora mais difícil de conseguir, mais fácil de perder e dura menos tempo.

  • No trabalho temporário o governo fez uma lei à medida da barbaridade das empresas de trabalho temporário. Mais de 400 mil são explorados - não por um mas por dois patrões.

  • A mobilidade especial na função pública é o real despedimento colectivo de milhares de funcionários públicos; e depois fecham escolas, centros de saúde…

  • Congelamento de escalões e salários, ataque às carreiras dos trabalhadores, do sector público e privado.

  • Para termos acesso à reforma temos agora de trabalhar mais anos, descontar mais e teremos menores pensões.

Prossegue a destruição de serviços públicos

  • Encerramento de escolas, centros de saúde, maternidades, serviços de atendimento permanente ou de urgência, postos de correios…

  • Agravamento e introdução de novas taxas moderadoras / impostos.

  • Portugal foi o país da União Europeia que registou um maior corte nas despesas públicas com pessoal durante o ano passado.

  • Diz o governo que os cortes na saúde, na educação, no subsídio de desemprego… são para defender serviços públicos, imagine-se! O governa especula com o medo social. "Antes hoje alguma coisa do que amanhã coisa nenhuma".

  • O PS, que na oposição tinha aceite a proposta de impostos sobre as grandes fortunas, no poder recusou a proposta do BE

  • Os cortes nos serviços públicos são para sustentar a política do Pacto de Estabilidade.

Há políticas alternativas mas o PS, que na oposição até aprovava algumas, decidiu submeter-se ao dogma neoliberal e à política do défice.

Agora anuncia a flexi-precariedade: despedimentos e horários regulados à vontade dos patrões. Em vez de revogar o famigerado Código Bagão Félix o PS quer agravá-lo ainda mais. O seu nome: Código Vieira da Silva.

Por isso, como disse Carvalho da Silva, esta greve será um sopro de democracia e de liberdade nas empresas, nos serviços públicos e na vida do país.




quinta-feira, 17 de maio de 2007

Redução das pensões será de 20% em 2030



De acordo com a análise feita pelo Público do estudo sobre a sustentabilidade do sistema de Segurança Social publicado ontem pelo Banco de Portugal, a nova Lei da Segurança Social aprovada o ano passado vai reduzir em cerca de 20 por cento o valor médio das pensões recebidas pelos portugueses dentro de 23 anos. Em 2010 a redução já se vai situar na ordem dos 3%. E a verdade é que mesmo num cenário em que todos decidam trabalhar mais (em vez de escolherem a penalização financeira) a redução do valor da pensão será na ordem dos 17% em 2030.

Se o Governo do Partido Socialista não tivesse aprovado a nova Lei da Segurança Social, a pensão média de velhice situar-se-ia, em 2030, num valor equivalente a 144 por cento do salário mínimo nacional (em 2005 esse valor situou-se nos 118,8 por cento). No entanto, com a nova lei, o cenário é completamente diferente, seja qual for a opção tomada pelos beneficiários.

Assim, no caso em que todos decidam trabalhar mais, a pensão média ficará ainda assim a valer apenas 119,2 por cento do SMN. Se a opção for pela penalização financeira, a pensão média ficará pelos 110,1 por cento.

Estes valores representam, face ao montante que seria distribuído, caso não tivessem sido aplicadas quaisquer medidas, uma redução de 17,2 e 23,5 por cento, respectivamente.

Esta redução das pensões no quadro da nova começa a fazer-se sentir logo a partir de 2010, com uma quebra de cerca de 3% e vai acentuando o seu impacto ao longo dos anos, atingindo em 2080 uma redução que se situará entre os 28 e os 41%.


Desemprego continua a subir e atinge os 8,4%



Segundo dados divulgados hoje pelo INE a taxa de desemprego subiu para os 8,4%, estando agora quase 1% acima do que foi previsto pelo Governo para o ano de 2007.


Estes dados dizem respeito ao primeiro trimestre de 2007, registando-se um aumento de 0,7% em relação ao período homólogo do ano passado e um aumento de 0,2% em relação ao último trimestre de 2006. Para esta subida contribuiu em muito o aumento do desemprego feminino que atinge agora os 9,9%. Para Francisco Louçã estes números representam “uma moção de censura ao governo”. "São 499.900 desempregados. Quando o Governo iniciou funções existiam 412.00", sublinhou o dirigente do Bloco de Esquerda.

Neste momento, há mais 40 mil e 200 desempregados do que no mesmo período do ano passado e mais 11 mil e trezentos do que no último trimestre de 2006. A taxa de desemprego entre os homens foi de 7,1 por cento no primeiro trimestre deste ano e entre as mulheres de 9,9 por cento, sendo que o aumento do número de mulheres desempregadas foi um dos factores que mais contribuiu para a variação homóloga da população desempregada. Por idades, verificou-se um aumento em todos os grupos etários, mas sobretudo entre aqueles com idade entre os 25 e os 34 anos.Também os desempregados à procura de novo emprego aumentaram em 27,6 mil indivíduos, enquanto que os desempregados à procura de primeiro emprego subiram em 12,5 mil.

Para Francisco Louça, em declarações à Agência Lusa, estes valores do desemprego representam uma "moção de censura ao governo". Considerando que estes números revelam a forma "absolutamente incompetente e desleixada" como o Governo está a tratar o problema do desemprego, Francisco Louçã interrogou-se sobre "como é possível o executivo continuar a fechar os olhos" a esta questão. E acrescentou: "São 499.900 desempregados. Quando o Governo iniciou funções existiam 412.00".


quarta-feira, 16 de maio de 2007

AS BARBARIDADES NA QIMONDA

Trabalha-se em algumas empresas com sede europeia 12 horas e 15 minutos por dia nas áreas de manufactura para diminuir as diferenças em termos de custos. A Qimonda, ex-Infineon Technologies, fabricante de memórias DRAM, que tem uma unidade em franca expansão em Vila do Conde com cerca de 1700 trabalhadores, é uma dessas empresas.

Nos últimos anos, juntamente com o fenómeno globalização e com a total abertura do mercado low cost asiático, a gestão neoliberal das empresas tem como principal meta a competitividade e a ganância do lucro sem olhar a meios. As leis que protegem os trabalhadores são muitas vezes esquecidas.
No 1º de Maio de 1886, centenas de milhar de trabalhadores americanos, manifestavam-se pacificamente em Chicago exigindo a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias. Estes trabalhadores deram o mote para uma luta internacional a favor da diminuição da jornada de trabalho.
Estamos em 2007, já passaram 121 anos, e hoje assiste-se ao retrocesso do proveito dessa luta. Trabalha-se em algumas empresas com sede europeia 12 horas e 15 minutos por dia nas áreas de manufactura para diminuir as diferenças em termos de custos.
A Qimonda, ex-Infineon Technologies, fabricante de memórias DRAM, que tem uma unidade em franca expansão em Vila do Conde com cerca de 1700 trabalhadores, é uma dessas empresas. É uma empresa que ao longo do tempo tem vindo a crescer dentro do mercado de semicondutores a nível mundial e que tem crescido no ranking das exportações no nosso país, sendo neste momento a segunda empresa que mais exporta abaixo da Galp Energia.
Em Março, o Estado português pela mão de José Sócrates, assinou um protocolo com a empresa de 70 milhões de euros para o aumento da tecnologia de ponta e para a criação de 140 postos de trabalho. Um mês mais tarde, a empresa noticia o despedimento colectivo de 66 trabalhadores efectivos com a justificação da extinção dos seus postos de trabalho e de uma remodelação interna iniciada em Junho do ano passado, consumando a deslocalização de uma área produtiva (assemblagem e teste de módulos de memória) para a Malásia. Não é compreensível este despedimento após esta ajuda por parte do Governo português!


A SAGA DAS 12 HORAS E 15 MINUTOS



Para melhor entender a razão dos despedimentos temos que viajar no tempo até ao último trimestre do ano de 2005 onde efectivamente a saga começou a ganhar vida, pois cerca de 40 pessoas participaram num projecto para um novo modelo de horário numa área nova, com relativamente pouco trabalho. Os resultados foram excelentes, segundo a empresa, e com isto, resolveu apresentar as vantagens deste horário de 12 horas e 15 minutos aos restantes trabalhadores das outras áreas de manufactura. Apresentou ao mesmo tempo um horário de 8 horas e 15 minutos, com uma grande carga horária nos meses de verão e sem os trabalhadores poderem gozar o período de férias como gostariam, existindo a obrigatoriedade de gozarem as férias com toda a sua equipa de trabalho, e este, escolhido pela empresa. Mais tarde, quis auscultar os trabalhadores sob a forma de um inquérito e reuniões individuais com a supervisão para assinarem uma espécie de contrato, com uma pressão psicológica enorme. Metade dos trabalhadores da manufactura passaram para o horário alargado (áreas de teste) no final de Abril. Mantiveram-se as áreas de componentes (que mudaria de horário imperativamente no final do ano de 2006) e a área de módulos no horário de 8 horas, e quem não aceitou o novo horário foi trabalhar para esta última. Portanto, esta área funcionou como uma concentração de trabalhadores que apenas queriam trabalhar 8 horas.


O DESPEDIMENTO COLECTIVO


Com a remodelação interna à vista, e com a produção da área a abrandar, os trabalhadores precários foram os primeiros a abandonar a empresa, ficando apenas 66 pessoas efectivas. O tempo foi passando, e chegamos a Março, e ao encerramento desta área. As pessoas não aceitaram o horário de 12 horas, e a empresa abusivamente decidiu aplicar-lhes um despedimento colectivo, sob a forma de extinção do seu posto de trabalho.


OS EFEITOS SECUNDÁRIOS DAS 12 HORAS E 15 MINUTOS


No plano da saúde física e mental estão-se a agravar os efeitos da grande rotatividade. Os sucessivos "jet lags" implicam andar com os sonos trocados nas folgas e andar cansado quando se trabalha. Este fenómeno provoca irritabilidade e variações de humor, que trazem problemas no seio familiar e nas equipas de trabalho. As mulheres casadas e com filhos têm uma dupla jornada de trabalho, pois em casa têm de desempenhar o seu papel, muitas delas sem ajuda do cônjuge. Assim, quantos casamentos irão resistir? Os casais que trabalham no mesmo horário, com filhos têm que os deixar metade do ano com os avós ou outros familiares. Muitos já optaram por praticarem horários diferentes para a saúde das crianças não ficar afectada pela constante agitação. No plano monetário, todos ficam a perder. Em 8 horas e 15 minutos a empresa pagava a sua totalidade em 12 horas e 15 minutos a empresa paga menos uma hora.


ABANDONO


Com esta situação existem muitas pessoas a procurar outro emprego porque não aguentam trabalhar e viver com estas condições. Penso que é lamentável quando uma empresa muito rica, quer colocar os trabalhadores no mesmo saco, e comparar os trabalhadores portugueses aos que infelizmente trabalham por uma "tigela de arroz por dia". Cabe ao governo desincentivar este tipo de conduta violenta para com os trabalhadores, e não tarda muito, outras empresas obrigarem os seus trabalhadores a laborarem no mesmo sistema de turnos rotativos.
Entretanto o Bloco de Esquerda apresentou vários requerimentos ao governo e Inspecção de Trabalho e Francisco Louçã denunciou no parlamento esta situação. A denúncia do Bloco teve cobertura noticiosa e amplo apoio dos trabalhadores.




PARTICIPACÇÃO Nº 17




Todos juntos na greve geral de 30 de Maio

é o título do número 17 do PARTICIPAÇÃO (boletim sobre temas do trabalho do Bloco de Esquerda), de Maio/Junho de 2007.

No boletim pode ainda ler artigos sobre:
  • luta dos intermitentes do espectáculo;
  • defesa do SNS; código do trabalho;
  • reflexão sobre sindicalismo; eleições nas CT's;
  • o PCP e a publicidade enganosa;
  • mudar reforça-se como alternativa nos bancários do sul;
  • Banco de Portugal, um bom exemplo da parte dos trabalhadores;
  • as barbaridades na Quimonda;
  • Bloco em luta nos vigilantes;
  • trabalhadores em luta contra fecho de infantário de Barcelos.

Participação 17 - clique no link ou na imagem para aceder ao boletim em pdf .



sábado, 12 de maio de 2007

V CONVENÇÃO do BE - 2 e 3 de Junho


Pode aqui consultar os documentos em debate na próxima -V- Convenção do Bloco de Esquerda.

O deBatEs #1 publica as quatro moções de orientação que foram apresentadas, o Regulamento e a Proposta de Regimento da V Convenção, o Relatório da Mesa Nacional, as Propostas de Alteração aos Estatutos e uma introdução da comissão organizadora da Convenção.

O deBatEs #2, contém Propostas de Alteração às Moções de Orientação, Propostas de Alteração aos Estatutos e Contributos para os debates da Convenção.

A colocação dos documentos em debate na NET é um sinal de abertura à sociedade e de transparência democrática que o BE quer ser exemplo.

Acompanhe o debate do Bloco de Esquerda sobre as opções para a 5ª Convenção Nacional do BE.

Baixe os documentos clicando nas imagens.


CONTAMOS CONTIGO



Se estás de acordo com a política do Bloco, convido-te a que adiras ao movimento. O Bloco precisa da energia, da opinião e da determinação de todos os homens e de todas as mulheres que queiram construir uma esquerda socialista e popular.


Sabemos que tens contado com o Bloco.


O Bloco conta contigo.




Francisco Louçã


Comissão Política do Bloco de Esquerda


A Adesão ao Bloco de Esquerda é sujeita a ratificação e torna-se efectiva depois do pagamento da quota anual. A pessoa que adere ao Bloco participa na sua vida interna, nos seus núcleos e nas suas actividades, contribuindo com as suas ideias e intervenção para o desenvolvimento desta nova alternativa à esquerda.



Aqui Estamos




A partir de hoje 12 de Maio de 2007 o Núcleo de Vila do Conde e Póvoa de Varzim do Bloco de Esquerda passará a contar com este blog para transmitir as suas opiniões e posições sobre a politica Vilacondense e Poveira em Particular.



Por isso por Vila do Conde e Pela Póvoa de Varzim contem connosco.