sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

A história das nossas coisas


Um vídeo que nos mostra de onde vêm os bens que temos e quanto isso contribui para o abismo do planeta.

Mostra-nos como as coisas são e porque são assim e chama a atenção para o poder que temos para corrigir o erro e mudarmos as nossas vidas.

O impacto da crise do petróleo já se começa a sentir e ainda estamos no início. Vem aí uma revolução inversa à revolução industrial do sec. XVIII.

Mas há outras crises abafadas, como esta do consumo que este filme retrata e que nós nem sequer temos tempo para analisar. Por isso façam um favor a todos.

Estes 20 minutos de filme poupam-nos o trabalho de lermos livros sobre o tema e reflectir. São 20 minutos de uma apresentação sublime sobre um problema global.*

Vale a pena substituir 20 minutos de TV por este vídeo e repassá-lo aos nossos amigos e contactos.



Podem também visitar o sítio http://www.storyofstuff.com


quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Paisagem Protegida do Litoral de Vila do Conde



FINALMENTE!

O espaço natural correspondendo em grande parte à ROM-Reserva Ornitológica de Mindelo, a primeira reserva ornitológica da europa, vai finalmente ter protecção jurídica.

Embora reduzida, face aos 594 hectares que já teve,
restam 380 ha salvados do apetite dos empresários do betão, e sobretudo conseguiu-se uma área litoral alargada face aos limites anteriores, já que agora compreende toda a região costeira entre o Rio Ave e Rio Onda, no limite com o concelho de Matosinhos.

Estão de parabéns todos e todas que durante os quase 52 anos defenderam esta zona natural, com particular destaque para a AAM-Associação dos Amigos de Mindelo.

Nós próprios apresentamos proposta de classificação na A.R. e neste último mandato municipal, a ROM foi assunto quase permanente na Assembleia Municipal levado pelos representantes do Bloco de Esquerda.

A Paisagem Protegida do Litoral de Vila do Conde v
ai ter um âmbito regional aprovada pela Junta Metropolitana do Porto, aguarda publicação no Diário da República a que se seguirá um período de discussão pública.


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4 — A classificação é obrigatoriamente precedida de um período de discussão pública visando a recolha de observações

e sugestões sobre a classificação da área protegida


5 — A abertura do período de discussão pública é feita através de aviso a publicar no Diário da República e a divulgar através da comunicação social e da página da Internet da autoridade nacional [ICNB], do qual consta a indicação do período da discussão e dos locais onde se encontra disponível a proposta final de classificação e a forma como os interessados devem apresentar as suas observações ou sugestões.


6 — O período de discussão pública deve ser anunciado com a antecedência mínima de 10 dias e não pode ser inferior a 20 nem superior a 30 dias.

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JN-04.Fev.2009
Ambiente: Regulamento da Paisagem Protegida do Litoral de Vila do Conde em discussão pública


domingo, 1 de fevereiro de 2009

QIMONDA: 1700 postos de trabalho em risco



A crise capitalista mundial com a sua sobre-produção de bens, associada à ideologia neo-liberal e a fé nas virtudes ilimitadas do mercado e na sua auto-regulação, está a levar milhões de trabalhadores para o desemprego em todo o mundo.

O capitalismo financeiro e as suas malabarices, inventou resultados virtuais e provocou fraudes monstruosas que agora todos pagamos.

Pequenas e grandes empresas estão a braços com a crise mais difícil do capitalismo moderno,ninguém sabendo quando e sobretudo como sair dela.

É verdadeiramente a 'queda do muro' do capitalismo.

O governo de Sócrates que cedo se rendeu às maravilhas das receitas neo-liberais, advogando a contenção salarial e a privatização de serviços públicos essenciais, como a saúde, a distribuição de água e recolha de lixo, sobe a magna ideia de 'menor estado, melhor estado', está agora confrontado com o fecho, ou a redução de actividade, de cada vez mais empresas, entre elas as maiores exportadoras, Auto-Europa e Qimonda.

É necessário salvar o emprego dos trabalhadores já que sem emprego, numerosas famílias engrossarão o já escandaloso número de pobres em Portugal.

O Bloco de Esquerda, no caso da Qimonda defende que o governo se empenhe na manutenção da actividade da empresa e no caso de falir a casa-mãe na Alemanha, o governo transfira os 100 milhões de euros que se dispôs a financiar, para o fabrico de painéis fotovoltaicos, actividade onde a Qimonda tem 51% da empresa que está a ser construída mesmo ao lado.

Em comunicado distribuido aos trabalhadores, o Bloco defende ainda que o governo promova a criação de um centro de investigação na área das novas tecnologias utilizando o futuro Mindelo Park (antiga fábrica de Mindelo)

O Bloco realizou uma Conferência de Imprensa à porta da empresa na passada segunda-feira, 26 de janeiro, com a presença da deputada Alda Macedo, onde exige que o Governo actue, nomeadamente:

  • que promova as necessárias parcerias entre empresas nacionais e/ou internacionais e a Qimonda a fim de assegurar a sua manutenção em Portugal, bem como os postos de trabalho;
  • na impossibilidade de uma solução no quadro da empresa mãe – Qimonda AG, deve preparar-se para a aquisição da Qimonda Portugal e definir um quadro de cooperação na área da produção para a energia fotovoltaica;
  • promova a criação de um centro de investigação na área das novas tecnologias utilizando o futuro Mindelo Park (antiga fábrica de Mindelo);
  • fomente um cluster de empresas na área da energia fotovoltaica nesta região.
Entretanto, Bloco chama Manuel Pinho à comissão de Economia para dar resposta à sucessão de falências

Veja ainda:

- JN-1 Fevereiro 2009: BE quer que Governo compre a Qimonda

- Qimonda no Esuerda.net